O momento pelo qual estamos passando acelerou alguns movimentos que já estavam em curso, como: home office, EAD, delivery, e-commerce, alimentação natural, autocuidado, consumo consciente, sustentabilidade e responsabilidade social. Apesar de já se falar nesses termos há bastante tempo e de já haver tecnologia disponíveis, o processo de adoção vinha acontecendo de forma lenta e gradual. No entanto, com a necessidade da redução de contato físico, muitas empresas e instituições se viram obrigadas a adotar novas rotinas e a adaptar o seu funcionamento.
Por outro lado, as casas foram transformadas em escritórios, escolas, academias e as funções começaram a se sobrepor. Tudo ao mesmo tempo agora. O confinamento e o acúmulo de tarefas gerou mais estresse e uma consequente e necessária busca por autocuidado. O olhar para a alimentação também ganhou mais destaque. Estamos mais conscientes do que consumimos e dos impactos das formas de produção na sociedade. E passamos a exigir essa mesma consciência com a sustentabilidade e a responsabilidade social por parte das empresas. A necessidade de cuidarmos um dos outros fortalece valores como solidariedade e empatia.
Do ponto de vista de quem planeja eventos também foi preciso repensar. A tecnologia ajuda a transpor conteúdos do mundo físico para o virtual, mas precisamos ir além. Não basta apenas transmitir conteúdos. É preciso encantar as pessoas e, sobretudo, estar em sinergia com essa mudança de valores. Só assim podemos trazer para os eventos virtuais ou híbridos o que faz qualquer evento ser realmente especial: conexões significativas e humanas.
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